Dentro de uma estrutura elétrica, uma série de problemas pode acabar acontecendo, independentemente do tamanho ou função dessa estrutura – seja ela industrial, residencial ou comercial. E isso acontece por vários motivos, seja por instalações inadequadas, problemas nos equipamentos ou até mesmo por fatores externos, e um dos principais e mais conhecidos é o curto-circuito.
Mas, apesar de conhecido, os detalhes sobre esse tipo de problema não são de conhecimento geral. Por isso, neste texto vamos falar com detalhes o que é um curto-circuito, as principais causas desse tipo de problema, tipos de circuitos e que fazer se passar por essa situação.
Um curto-circuito é um evento que ocorre quando há uma conexão acidental entre dois pontos de um circuito elétrico que possuem potencial elétrico diferente, resultando em uma corrente elétrica excessiva. Ou seja, é quando uma conexão acontece de forma errada, juntando dois pontos que não têm o mesmo potencial elétrico, levando ao curto-circuito, que pode causar danos significativos aos componentes elétricos, risco de incêndio e até mesmo perigo de choque elétrico para pessoas próximas.
Mas, isso acontece do nada? Veja mais a seguir!
O curto-circuito pode ser causado por uma série de situações. Veja exemplos:
Com o tempo, a isolação dos fios pode se deteriorar, o que faz com que o condutor possa ficar exposto e, com isso, permitindo que dois fios de diferentes polaridades entrem em contato.
Esse desgaste pode ser acelerado por condições ambientais, como calor extremo, umidade ou a presença de produtos químicos.
Conexões mal feitas ou soltas podem criar pontos de alta resistência, e, como consequência, gerando calor excessivo, o que pode provocar um curto-circuito. Essas conexões podem se soltar devido a vibrações mecânicas, movimento frequente ou mesmo uma instalação que não foi feita de forma correta.
Quando um circuito é sobrecarregado com mais dispositivos do que sua capacidade, o aquecimento em decorrência disso pode danificar a isolação dos fios.
A sobrecarga ocorre frequentemente quando muitos aparelhos são conectados a uma única tomada ou quando equipamentos de alta potência são usados simultaneamente.
É de conhecimento geral que a presença de água em sistemas elétricos pode trazer problemas! Nesse caso, pode acontecer a diminuição da resistência e criação de caminhos não intencionais para a corrente elétrica.
A infiltração pode ocorrer devido a vazamentos, umidade elevada ou inundações, afetando painéis elétricos, tomadas e outros componentes.
Os dispositivos elétricos que estejam com falhas internas ao serem conectados aos sistemas causar curtos-circuitos ao funcionar de maneira inadequada.
Essas falhas podem ser desde defeitos de fabricação, desgaste natural ou até mesmo danos físicos (quedas, contatos, ambiente) e podem comprometer a segurança de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.
É possível notar algumas características em um sistema que está para sofrer curto-circuito. Veja alguns exemplos:
Se os disjuntores estão desarmando frequentemente, isso indica um problema no circuito. Os disjuntores são projetados para proteger o sistema elétrico interrompendo a corrente em caso de sobrecarga ou curto-circuito.
Portanto, desarmes frequentes sugerem que o sistema está enfrentando uma dessas condições regularmente.
Fusíveis que queimam repetidamente indicam a presença de correntes excessivas. Os fusíveis são dispositivos de proteção que interrompem o circuito ao derreter quando a corrente excede um nível seguro, prevenindo danos aos componentes.
Cheiro de plástico queimado ou a presença de fumaça é sempre um sinal de alerta! Nesse caso, pode ser um forte indicativo de aquecimento excessivo devido a um curto-circuito. Isso pode ocorrer quando a isolação dos fios derrete, expondo os condutores e permitindo contato indesejado.
Se as paredes, tomadas ou dispositivos estiverem quentes (mais do que o normal), é sinal de problema. O calor excessivo é frequentemente causado por correntes altas fluindo através de conexões de alta resistência, indicando um possível curto-circuito ou sobrecarga.
Portanto, se você notar um ou mais desses sinais, é hora de fazer as manutenções ou reparos necessários antes que um curto-circuito aconteça.
Acima, nós falamos de possíveis sinais de curtos-circuitos e como tomar as providências antes de um acontecer. Mas, caso já tenha acontecido, o que fazer? Veja:
O passo mais importante é cortar imediatamente a energia do circuito afetado, desligando o disjuntor correspondente. Isso ajuda a prevenir danos adicionais e reduz o risco de incêndio ou choque elétrico.
Inspecione visualmente o circuito em busca de fios danificados, conexões soltas ou dispositivos defeituosos. Procure por sinais visíveis de dano, como fios queimados, isolação derretida ou componentes quebrados.
Se você não tem experiência com sistemas elétricos, o melhor caminho é chamar um eletricista qualificado para realizar os reparos necessários. Trabalhar com eletricidade pode ser perigoso e requer conhecimento técnico e habilidades específicas.
Nesse reparo, deve ocorrer a troca de fios, fusíveis, disjuntores e outros componentes danificados, sempre usando reposições de qualidade.
Como você viu, os curtos-circuitos são problemas que podem trazer problemas para sistemas elétricos e riscos para quem trabalha com eles ou perto. Por isso, é fundamental tomar alguns cuidados para evitar esse tipo de acidente, como:
Mas, para saber TUDO sobre como evitar curto-circuito, nós preparamos um texto especial com todas as dicas aqui no nosso blog. Confira!
Opa! Texto exclusivo!