Talvez você não saiba, mas o disjuntor termomagnético é o dispositivo que garante que tudo funcione de maneira segura e eficiente. Então, se você já se perguntou como ele consegue proteger sua casa ou empresa de sobrecargas e curtos-circuitos, está no lugar certo. 

O disjuntor termomagnético combina duas formas de proteção em um só dispositivo: a térmica e a magnética. Pode parecer complicado à primeira vista, mas acredite, é mais simples do que parece. 

Neste artigo, vamos explicar de forma descomplicada tudo que você precisa saber sobre ele, desde o seu funcionamento até a importância de ter um em sua instalação elétrica. Continue a leitura para descobrir!

O que é um disjuntor?

Você já deve ter ouvido falar em disjuntor, mas sabe realmente o que ele é e para que serve? Basicamente, o disjuntor é um dispositivo de proteção que interrompe automaticamente o fluxo de corrente elétrica em um circuito quando detecta uma sobrecarga ou um curto-circuito. Em outras palavras, ele é o "guardião" da instalação elétrica, prevenindo acidentes e danos aos equipamentos.

Existem vários tipos de disjuntores, mas agora vamos focar no disjuntor termomagnético. Sendo assim, esse tipo específico combina dois mecanismos de proteção: um térmico, que reage ao calor gerado por sobrecargas prolongadas, e um magnético, que responde rapidamente a correntes muito altas, como as de um curto-circuito. 

Assim, o disjuntor termomagnético é capaz de garantir a segurança da instalação elétrica de forma eficiente e confiável.

Quais os tipos de disjuntores?

Além do disjuntor termomagnético, também existem:

• disjuntor diferencial residual (DR): também conhecido como DR, esse tipo de disjuntor é responsável por detectar fugas de corrente que podem causar choques elétricos. Sendo assim, ele é fundamental em áreas molhadas como banheiros e cozinhas, pois aumenta a segurança, protegendo contra acidentes;

• disjuntor a vácuo: utilizado principalmente em sistemas de média e alta tensão, esse disjuntor opera em ambientes industriais e de grande porte. Ele usa o vácuo como meio de extinção do arco elétrico, o que garante uma operação segura e eficiente;

• disjuntor de ar: esse tipo é bastante comum em instalações industriais. Ele utiliza o ar como meio de extinção do arco elétrico e é ideal para situações onde se requer uma grande capacidade de interrupção de corrente;

• disjuntor de óleo: embora esteja caindo em desuso devido às novas tecnologias, ainda é encontrado em algumas instalações. Utiliza o óleo como meio de extinção do arco, mas tem a desvantagem de exigir mais manutenção.

Cada um desses disjuntores tem suas vantagens e aplicações específicas. O importante é escolher o tipo certo de acordo com as necessidades do seu projeto elétrico, garantindo mais segurança e eficiência. 

Como funciona o disjuntor termomagnético?

Como mencionamos anteriormente, esse tipo de disjuntor combina dois mecanismos diferentes para garantir a proteção elétrica: o térmico e o magnético. Cada um desses mecanismos entra em ação em situações distintas.

Mecanismo térmico

O mecanismo térmico é responsável por detectar sobrecargas. Dentro do disjuntor, existe uma lâmina bimetálica que é formada por dois metais diferentes unidos. Quando a corrente elétrica passa por essa lâmina, ela se aquece. 

Se a corrente for muito alta e durar por um certo tempo, a lâmina se deforma devido ao aquecimento. Assim, esse movimento é suficiente para acionar o mecanismo que desarma o disjuntor — interrompendo o fluxo de corrente —, o que evita que a fiação aqueça demais e cause danos ou incêndios.

Mecanismo magnético

Já o mecanismo magnético entra em cena quando há um curto-circuito. Nesse caso, a corrente elétrica aumenta drasticamente em um período muito curto. Assim, o disjuntor possui uma bobina magnética que gera um campo magnético forte quando a corrente atinge um nível perigoso. 

Esse campo magnético é forte o suficiente para puxar um êmbolo interno, que desarma o disjuntor instantaneamente. Esse desarme rápido é crucial para evitar danos sérios ao sistema elétrico e proteger os equipamentos conectados.

Como tudo isso trabalha junto?

A grande sacada do disjuntor termomagnético é que ele combina esses dois mecanismos em um só dispositivo, o que significa que ele pode responder tanto a sobrecargas graduais quanto a curtos-circuitos repentinos, garantindo uma proteção completa.

Além disso, depois que o disjuntor desarma, ele pode ser rearmado manualmente após resolver a causa do problema, diferentemente dos fusíveis que precisam ser substituídos.

Ou seja, o disjuntor termomagnético é uma solução prática e econômica para a proteção de circuitos elétricos.

Então, da próxima vez que você ouvir aquele "clique" do disjuntor desarmando, você já sabe que ele está fazendo um trabalho essencial para manter sua instalação elétrica segura e funcionando perfeitamente.

Disjuntor termomagnético: segurança e eficiência na medida certa

Agora que você já sabe o que é um disjuntor termomagnético e como ele funciona, dá para entender porque ele é tão importante para a segurança das instalações elétricas. 

Com a combinação de proteção térmica e magnética, esse dispositivo garante que tanto sobrecargas quanto curtos-circuitos sejam controlados rapidamente, evitando danos maiores e garantindo a segurança de todos.

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